Em 2012, a Aneel aprovou as regras que regulamentam a geração de energia solar em casa. Agora, a eletricidade produzida por você mesmo pode diminuir o preço da conta de luz, zerar a tarifa e até mesmo render créditos com as distribuidoras.
As mudanças aprovadas pela agência reguladora servem como incentivo às energias alternativas que têm geração totalmente sustentável: a principal delas é a solar, a mais fácil de ser incorporada, não só nas grandes fazendas solares, mas também em prédios e casas das grandes cidades brasileiras. “É cada vez maior o número de interessados em produzir energia para uso doméstico, seja pelos benefícios ambientais, seja para suprir eventuais desligamentos da rede elétrica”, diz o site da empresa Minha Casa Solar, que comercializa sistemas de microgeração fotovoltaica no Brasil.
Uma residência que possui painéis solares deixa de utilizar a energia fornecida pelas distribuidoras, e, assim, reduz imediatamente a conta de luz. Isso porque, quando transformado em eletricidade, o sol alimenta os aparelhos ligados naquele momento. Se houver sobras de energia, as quantias serão lançadas na rede da companhia de distribuição, que retornará a quantidade excedente como crédito nas próximas tarifas a serem cobradas.
Se, num primeiro momento, a microgeração de energia solar demanda um investimento alto, a economia na conta de luz vira o jogo nos próximos meses: o investimento inicial gira em torno de R$ 15 mil a R$ 40 mil, dependendo do tamanho da residência e do padrão de consumo dos moradores. Entretanto, o cliente pode criar um sistema simples, formado por um ou dois painéis fotovoltaicos e, aos poucos, ir aumentando a quantidade de módulos.
FONTE: CicloVivo