Um grupo de cientistas mexicanos desenvolveu um novo método de geração de energia solar. Com custos mais baixos do que os sistemas convencionais, o mecanismo evita, anualmente, a emissão de 2,5 toneladas de CO2, sem utilizar placas de armazenamento.
O projeto vem sendo testado há quatro anos pelos pesquisadores da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM) e prevê a geração econômica de energia alternativa. De acordo com os cientistas, além de o novo sistema ser mais barato que os convencionais, os custos são revertidos em oito ou nove anos de uso. Depois deste período, o cliente pode usufruir da eletricidade sem pagar pelo serviço por até dez anos.
O equipamento de geração é composto por três partes: um pequeno módulo de célula fotovoltaica, um inversor de corrente e um medidor bidirecional, conectado à rede elétrica. O mecanismo fornece eletricidade para residências de até quatro pessoas, sem utilizar placas de armazenamento. Os pesquisadores afirmam, ainda, que os dispositivos do sistema podem ser instalados gradualmente, a fim de reduzir os custos para os consumidores.
“Durante o dia, o sistema transforma a energia solar em corrente elétrica contínua, que é processada pelo conversor de corrente alternada para ser utilizada imediatamente. A eletricidade também pode ser introduzida na rede de distribuição e ser recuperada para ser utilizada à noite. Por isso, o medidor deve ser bidirecional”, diz Antonio Galán Sarmiento, pesquisador do Instituto de Matemática da UNAM.
O econômico sistema de geração de energia solar foi testado durante quatro anos em residências localizadas em Sierra Madre del Sur, região do México que tem alto risco de tempestades elétricas. Mesmo com a exposição a estes fenômenos climáticos, a estrutura resistiu intacta, sem sofrer dano algum.
De acordo com Sarmiento, o sistema gerou 3.550 kW/h por ano e evitou o lançamento anual de 2,5 toneladas de dióxido de carbono, que seriam emitidas na atmosfera caso as fontes fósseis fossem utilizadas na geração de eletricidade. Com informações do Epoch Times.
Fonte: CicloVivo